terça-feira, 30 de março de 2010

Em Foz, no hotel.

Olhando pela janela do quarto do hotel vejo um céu azul de matar. Na TV, Alicia Key e Jay Z me fazem pensar em NY. O que é meio estranho estando em Foz do Iguaçu.
Não, não moro aqui, apenas dou aulas aqui.
Meu Deus! Acabou o Lab e começou um programa chamado Quiz TV na MTV e o que é isso???? Quando transformaram esse canal numa porcaria? As poucas coisas que valem a pena são os Labs e mesmo assim...
Mudei o canal. MGM e um filme dos 80`s com o Brad Pitt, Bill Pullman e mulheres com cabelos e acessórios estranhos.
Voltando ao post, nesse meu diário na cidade, na verdade estou entediada nesse quarto de hotel e não estou afim de escrever nada agora.
Acho que vou as compras.
Fui.
PS.: o que são aquelas ombreiras??? E os cabelos!!!! O filme na verdade é de 1991, início dos 90´s mas o figurino, 80´s total.

terça-feira, 23 de março de 2010

Para um amigo


Brasília e o Festival de Teatro de Curitiba



Ontem assisti a peça "Dulcinea´s Lament" em Curitiba. Tinha acabado de chegar de Brasília e sempre é meio que um choque chegar de Brasília em qualquer outro lugar.
Adoro aquela cidade. Apesar de ter crescido nos últimos anos, Brasília não perdeu aquele ar de (um...está tocando White Lies no rádio. Adoro essa música dessa banda) fim do mundo. Fim mesmo. Como se o mundo tivesse acabado e ninguém tivesse sobrevivido a não ser você. Adoro!
Enfim, voltando ao post, ontem fui ver a peça "Dulcinea´s Lament" (http://www.youtube.com/watch?v=8XQCqC7Xu0s) no Teatro da Reitoria em Curitiba. Bem interessante. Espetáculo canadense. A única peça gringa do Festival e quem tiver a oportunidade de ver, vá.
"Espetáculo canadense Dulcinea´s Lament no Festival
Inspirada pela personagem Dulcinea del Toboso, a eterna musa de Don Quixote, a atriz canadense Dulcinea Langfelder leva a plateia por uma viagem multimídia através das emoções humanas.Nesta montagem, o clássico de Cervantes é a inspiração para uma mistura de dança, projeções em vídeo, efeitos de luz, comédia e linhas dramáticas, que revelam reflexões originadas dos pensamentos de Dulcinea.
Uma aventura eclética, ecêntrica e enérgica que não vai deixar ninguém da plateia imune a esta "heroína ausente", perpetuada pela literatura universal. A cenografia engenhosa e o grupo de atores/dançarinos que contracena com a protagonista conferem uma movimentação nada convencional, neste espetáculo que já correu o mundo com sucesso de público e crítica. "
Quanto a Brasília e o fim do mundo, quem nunca teve a oportunidade de conhecer nossa capital tente, pelo menos uma vez na vida, antes de morrer, ir para lá.
Brasília é daquelas cidades que ou você ama ou odeia, e eu amo!
Encerro esse post ao som de Moby (que estará no Brasil mês que vem) e Blur - girls and boys.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Relacionamentos

Ontem acordei as 7h da manhã e fiquei ouvindo uma discussão sobre Rimbaud e Jim Morrisson na Rádio Rock, e viajei na história do Rimbaud ter escrito dos 15 aos 18 anos e depois nunca mais, aí morreu com 37...bla,bla,bla...enfim, escrevi um email enorme para um amigo falando sobre a falta de vontade dele e o motivo dele ter parado de escrever, e falei do Rimbaud...uma pira. Lógico que ele respondeu logo.
É muito difícil produzir quando se acha que não tem mais nada a dizer, ou pelo menos nada de novo.
Falando agora em relacionamentos, não sei mais nada. Fiquei pensando nisso de investir em alguém, e não sei (falando de mim, claro) eu sempre tive aquela história de bater o olho e me interessar ou não. Sabe? Tipo a primeira vista. Investir para mim nunca deu certo. Já fiz isso uma vez e fiquei um tempão com a pessoa, e poderia ficar a vida toda, mas não sei, faltava aquele algo a mais. Sei lá, será que isso era da juventude? E depois da maturidade temos que investir em relacionamentos? (Nossa! Agora me senti a Sarah Jessica Parquer no Sex and the city, ahahahaha). Fiquei pensando se eu não estava sendo exigente demais e tal e resolvi dar uma chance para um novo amor (um cara que tenta algo a anos comigo). Pensei em amigos que são o oposto de mim e se jogam em tudo. Enfim, dei uma chance deixando ele vir aqui em casa, conversar, tomar um vinho, mas só. Pelo menos por enquanto. Puxa, eu pensei, o cara está mais velho, enfim, achei que valia a pena pelo menos conhece-lo melhor agora. Depois vi que o cara ficou super empolgado e com esperanças e agora não sei não...
Até que ponto vale a pena ficar com alguém? Só para não ficar sozinho? Para ter com quem transar (isso é fácil)? Quando a troca é interessante? Até quando investir?

Coisas que perdemos pelo caminho.


Assisti esse filme outro dia. O filme, segundo um amigo, é meio deprê, mas eu não achei.
Achei mais que é um filme de superação e sobre dar apoio.
O título é bem bacana e fiquei pensando em que coisas perdi pelo caminho ou, que coisas deixei pelo caminho e lá vai a pergunta do post:
Quantas coisas deixamos pelo caminho por não conseguir segurar? Ou por não querer mais, pelo menos na hora e só depois de algum tempo percebemos o quanto aquelas coisas eram importantes e nos fazem falta agora.
É meio como quando você dá aquela roupa que já está cansada de olhar no armario e um dia, numa noite, você quer usar e lembra que deu!
Isso sem falar nas coisas que perdemos pelo caminho sem ter escolha.
Mas a vida é isso aí, escolhas e segundo os chineses, devemos jogar ou passar adiante tudo que não usamos e não seja belo.
É, mas a vida é isso aí.

quarta-feira, 10 de março de 2010

O conforto está num prato de comida?

Esse é o meu primeiro post desse blog.
Criei esse blog pensando em coisas que ouvi de um amigo, que costumava ser e acho que ainda é, mas isso é assunto para outro post.
Hoje li no feed do Facebook o comentário de um conhecido em que ele dizia que toda mulher deveria saber cozinhar. Sendo mais específica ele disse: "Mulher que não sabe cozinhar é meia mulher".
Achei o máximo isso, ainda mais que o rapaz deve ter uns 20 e pouco anos. Claro que as feministas e mulheres em geral, devem ter achado terrível , mas acho que existe algo mais por trás desse comentário.
Isso me fez pensar. E então aí vai meu primeiro questionamento desse blog.
Será que realmente o conforto não está num bom prato de comida? Será que na luta por tanta coisa; grana, igualdade, sobrevivência, amor, crescimento, sucesso, não perdemos o essêncial da vida?
Fazer uma coisa só por prazer, sem compromisso algum, sem amarras.
Adoro cozinhar. Adoro desenhar. Adoro criar, costurar, ouvir música, cinema, sentar a mesa e conversar, beber, fotografar tudo que cozinho, que faço, aonde vou, a rua, a luz, o reflexo da lua no vidro de bolinhas da minha porta, minha cachorrinha, garrafinhas de coca coloridas, comida de boteco, qualquer comida boa, fotografar sem compromisso de fazer alguma super foto.
Quando perdemos isso tudo?
Eu ainda não perdi.
(a foto é de um prato que fiz em SP - um dos últimos antes da mudança)

mais comida


Será que o açucar realmente nos dá felicidade?
Serotonina.
Acho que não.
A foto: meu pudim de leite moça.